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Colégio Mater Dei tem três medalhistas de prata em Olimpíadas de Matemática e de Química

 

O mês de novembro foi marcado por notícias de vitórias a alunos do Colégio Mater Dei. Três alunos obtiveram excelente classificação nas olimpíadas de Química e de Matemática.

No último dia 21 de outubro, uma excursão foi acompanhada pelos professores para Chapecó, quando os alunos participaram da Olimpíada Regional de Matemática da Unochapecó. Como resultado, Igor Muniz, 14, aluno do 9º ano e Wagner Fetter Colla, 16, aluno do segundão, conquistaram cada qual suas medalhas de Prata, pelo nível 2 (ensino fundamental) e nível 3 (ensino médio), respectivamente. E ainda, Julia Fernandes Toigo,  16, aluna do Terceirão que em 27 de maio havia feito o exame da Olimpíada Paranaense de Química da UTFPR, no campus Pato Branco, recebeu nesta semana o resultado de sua classificação como medalha de Prata.

 

Esta foi a primeira medalha de química da história do colégio. Trata-se de um mérito, segundo o professor Rogério Felix Blanco, doutor em Química Orgânica, principalmente se comparado com o fato de que o medalhista de ouro é aluno da própria UTFPR, onde se tem um ano a mais de química no ensino médio e aulas preparatórias específicas para a olimpíada. "Este fruto que a Julia está colhendo não é do terceiro ano, é uma coisa que ela vem construindo desde a 1ª série, seja pela dedicação em fazer os exercícios das atividades, seja com estudos fora da sala de aula. Sempre tentamos despertar no aluno o interesse pela disciplina, o que não é muito fácil, pois as exatas são disciplinas que geralmente dão medo aos alunos. Construímos isto trazendo informação e tentando seduzir para que tenha interesse pela disciplina. A Julia é reflexo do nosso sistema de ensino, pois ela foi exigida desde a primeira série e colhe este fruto agora", comentou.

 

Julia Toigo, que já conseguiu ao longo deste ano aprovação em Medicina na Universidade Positivo e tem o sonho em estudar Direito, percebe esta construção de conhecimentos. "As provas do Rogério sempre foram difíceis e Química é muito exigido, desde a primeira série. De fato, eu estudava mais para Química desde o começo do ensino médio. Gosto de aprender as coisas, mesmo que não precise usar. Gosto de saber como funciona. E sabendo uma aplicação do dia a dia de uma função química que você aprendeu, começa ver o que acontece com outros olhos e é muito bom sentir que está compreendendo. Quando se traz para a aula a aplicação do conteúdo no dia a dia, é ainda mais interessante", revelou.

 

Matemática

Especialista em Matemática, o professor Edson Airton Gambetta disse que tenta levar os conteúdos em sequência lógica e aborda todos os assuntos possíveis. "A gente prepara para o que der e vier, aí o resultado vem consequentemente. É uma questão de meritocracia: quem tem interesse, estuda e tem um desempenho melhor, automaticamente acaba participando da olimpíada. Um medalha como esta muda o futuro de um aluno. A motivação do estudante vai se tornar cada vez melhor, ele vai vendo que seu esforço tem resultados e automaticamente, vai despertando o interesse para estudar cada vez mais".

 

A autoconfiança em conquistar prêmios como este se reflete até mesmo no impulso em seguir a carreira profissional. O medalhista de prata nível 3, Walter Colla quer estudar Engenharia Aeroespacial, pretendendo prestar vestibular no próximo ano no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e no Instituto Militar de Engenharia (IME). "Eu estava no meio da aula e a Vanessa veio contar que tinha ficado em segundo na classificação. Quando fiz a prova, senti que tinha ido bem e o resultado comprovou", comemorou o aluno do segundão. Esta foi sua terceira participação na Olimpíada de Matemática.

 

Já para Igor Muniz, foi a primeira experiência em olimpíada. "Não tinha certeza se tinha ido bem, mas quando disseram que fui prata, fiquei surpreso. Eu me preparei um pouco para a prova, mas não estava muito confiante. Meus pais me deram os parabéns e ficaram bem felizes. Ainda não sei o que quero estudar no futuro, até pensava em talvez Medicina, mas agora cogito também algo de exatas", refletiu.

 

O professor Sandro Able, que é licenciado em Matemática e especialista em Gestão Financeira, salientou o esforço de seus alunos. Disse que Igor tem extrema facilidade em compreender as fórmulas e algoritmos, bem como raciocinar de forma lógica e destacou a resiliência de Wagner. "Os que pretendem participar da Olimpíada de Matemática têm esta tendência natural pelos números. São alunos que já apresentam excelência na disciplina e se sentem desafiados a desenvolver ainda mais este potencial. A escola, pensando no desenvolvimento do aluno como um todo, incentiva que eles participem de olimpíadas, como a de Matemática. Sem contar que ocorre um intercâmbio de informações e conhecimentos, indo a lugares diferentes e convivendo com pessoas novas, fazendo com que eles se apaixonem ainda mais por esta área que é tão significativa".

 

Na convivência com os alunos, os professores percebem que o clima de olimpíada não acontece em momentos pontuais, como só na prova em si. Desde o momento em que eles são informados sobre a inscrição na olimpíada já estão imersos em universo de expectativas, responsabilidades, desafios. "Em todos os anos que participamos da olimpíada sempre tivemos premiações, mas este em particular foi mais significativo pois foram duas medalhas de Prata, uma em cada nível, numa olimpíada que envolve alunos de diferentes escolas, das regiões Oeste de Santa Catarina, Noroeste do Rio Grande do Sul, Sudoeste do Paraná e é bastante concorrida", enumerou.

 

Dia 1º de dezembro, com suas famílias, alunos e professores de Matemática vão para a Unochapecó participar da solenidade de entrega das medalhas.

 

Assessoria de Comunicação Grupo Mater Dei

Texto: Daiana Pasquim - Jornalista DRT/PR 5613

Foto: Lucas Piaceski

Agência PQPK

 

 

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